[oleo-l] Res:Re: Pinhão-Manso
Miguel Barba
mbarba em gravetal.com.bo
Segunda Junho 11 10:29:56 BRT 2007
Estoy plenamente de acuerdo con la gran oportunidad que representa el Pinhon
Manso.. Alguien tiene información técnica al respecto, basada en cultivos
existentes hoy en día. Favor informar. Abrazos.
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Miguel Barba Moscoso
Jefe de Proyectos
Gravetal Bolivia S.A.
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-----Mensaje original-----
De: oleo-l-bounces em rumba.ufla.br [mailto:oleo-l-bounces em rumba.ufla.br]En
nombre de Jorge Gerônimo Hipólito
Enviado el: domingo, 10 de junio de 2007 10:49
Para: oleo-l em rumba.ufla.br
Asunto: [oleo-l] Res:Re: Pinhão-Manso
Caríssimos,
Eu sou favorável ao desenvolvimento da "agricultura familiar" e, nesse
sentido acredito que o investimento na produção do biodiesel a partir do
pinhão manso, poderia nos conduzir ao êxodo urbano, isto é, haveria
possibilidade de se inverter o êxodo rural, ocorrido a partir da década de
cinquenta, do século vinte, óbvio! Por isso quero acreditar muito em cada
participante dessa lista de discussão, pois vislumbro a possibilidade de
influenciarmos o governo a empreender nesse sentido, uma vez que culminaria
na melhoria da qualidade de vida e atenderia em parte a demanda do emprego.
Jorge Gerônimo Hipólito
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Embrapa avalia potencial do pinhão manso para biodiesel
- Fonte: Embrapa
segunda, 23 abril 2007
O óleo produzido a partir da semente de pinhão manso é semelhante ao do
diesel extraído do petróleo. As propriedades encontradas no biocombustível
atendem às especificações que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) para o
petrodiesel.
Esta qualidade destaca a espécie para integrar o time de plantas
oleaginosas que irão compor o programa de produção de combustível vegetal na
região seca do Nordeste. É uma planta de grande potencial, assegura o
pesquisador José Barbosa dos Anjos, da Embrapa Semi-Árido.
Diante do regime irregular de chuvas do sertão nordestino o pinhão manso
tem uma vantagem única dentre outras plantas oleaginosas: é a única com
ciclo produtivo que se estende por mais de 40 anos. A mamona, que produz um
óleo essencial com uso em mais de 400 produtos da indústria química, precisa
ser replantada a cada um ou dois anos - a depender da quantidade de chuvas.
O pinhão também se adapta bem a solos de pouca fertilidade, bastante
comuns na região. O rendimento do óleo na semente do pinhão é de 30 a 40% -
abaixo da mamona, que pode render algo entre 45% e 50%. No entanto, como o
agricultor não terá necessidade de plantar novamente a cultura por mais de
40 anos, o custo de produção fica bastante reduzido. Estas características
favorecem sua produção em escala de grande produção quanto a das pequenas
propriedades dos agricultores familiares, ressalta o pesquisador Marcos
Antonio Drumond, da Embrapa Semi-Árido.
Convivência e negócios - Atualmente, ao lado da mamona, há uma forte
demanda da iniciativa privada e de instâncias dos governos federal, estadual
e municipal por informações acerca do sistema de produção do pinhão nas
condições de sequeiro do Nordeste. Em Jacobina, 350 km de Salvador (BA),
está em fase de instalação um projeto que prevê implantar 1000 ha desta
oleaginosa para fins de produção de óleo combustível.
Em outro empreendimento privado, a empresa Biodiesel do Vale do São
Francisco, sediada em Petrolina, a 750 km de Recife, irá processar biodiesel
a partir de mamona e pinhão manso. Esta empresa é recém adquirida pelo grupo
português, que atua no setor energético. Na área pública, a Petrobrás estuda
o uso da planta em usina que pretende instalar na cidade mineira de Montes
Claros com capacidade de processar até 40 milhões de litros por ano.
Com um olho na convivência com o semi-árido e outro na participação dos
agricultores familiares no programa do biodiesel do Governo Federal, a
prefeitura do município baiano de Andorinhas, acerca de 400 km de Salvador,
também avalia seriamente o emprego do pinhão manso num projeto de
diversificação produtiva para pequenas propriedades de 2 ha. A oleaginosa
deverá ser plantada em consórcio com uma forrageira (capim bufel) em áreas
onde o solo não é adequado para o cultivo da mamona. A prefeitura quer
aumentar a capacidade suporte alimentar para os rebanhos caprinos, que são a
base da economia do município, e estar em condições de integrar iniciativas
de produção de biocombustíveis, afirma o Técnico em Agropecuária Sivaldo da
Silva Gomes, da prefeitura.
Pesquisa - Para Marcos Drumond se assiste hoje, de certa forma, uma
corrida pelo cultivo de pinhão manso no semi-árido. Ele, contudo, salienta
que as pesquisas com a planta na região ainda são bem recentes e é preciso
ser prudente e buscar as informações técnicas já disponíveis para que não se
venha a montar sistemas de produção insustentáveis. Os pesquisadores da
Embrapa estão realizando testes com a cultura em campos experimentais dos
municípios de Petrolina (PE), Araripina (PE), Senhor do Bonfim (BA) e Nossa
Senhora da Glória (SE).
Testes conduzidos em área do Escritório de Petrolina da Embrapa
Transferência de Tecnologia apontam a possibilidade de uma safra de 200-250
kg por hectare já aos primeiros 6-7 meses após o plantio. É um resultado
surpreendente, afirma Marcos. Em registros de produção de países como Índia
e Tailândia, onde o pinhão manso é utilizado para processamento de
biodiesel, a colheita do pinhão se dá apenas um ano após o cultivo e
alcança, no quarto ano a estabilidade de produção em torno de 1000 a 2000
kg/ha.
Marcos acredita que produção no semi-árido deve atingir esta marca também.
E, afirma, como o agricultor só vai precisar investir uma vez na implantação
da cultura, é um índice de produtividade que pode ser considerada excelente
nas condições do regime de chuvas irregular do semi-árido nordestino,
destaca o pesquisador. Sob irrigação, o pesquisador estima que safra por
hectare pode chegar a dobrar (2000 a 4000 kg/ha).
Colza - O pesquisador José Barbosa dos Anjos destaca outra importante
qualidade do pinhão manso. Segundo ele, o óleo da semente desta planta é
parecido com o da colza, uma variedade de couve e da mesma família da
canola, e que é muito usado na indústria química da Europa.
http://www.pinhaomanso.com.br/noticias/jatropha/r1_embrapa_avalia_potencial_
pinhao_manso_biodiesel_23_04_07.html
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