<div>que pena que o tal grupo desmantelou-se...</div>
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<div>Mas ainda podemos dar boas risadas </div>
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<div>No site <a onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)" href="http://www.jornalcopacabana.com.br/" target="_blank">www.jornalcopacabana.com.br</a>, acontece, academia da cachaça, clique nas duas primeiras
</div>
<div>fotos, estão linkadas para um filme do Chico Caruso imitando o Lula, falando do etanol, hilário... imperdível.<br><br> </div><br><br>
<div><span class="gmail_quote">Em 15/06/07, <b class="gmail_sendername">Instituto Serrano Neves</b> <<a href="mailto:serrano@serrano.neves.nom.br">serrano@serrano.neves.nom.br</a>> escreveu:</span>
<blockquote class="gmail_quote" style="PADDING-LEFT: 1ex; MARGIN: 0px 0px 0px 0.8ex; BORDER-LEFT: #ccc 1px solid">Formação do COMITÊ DA BACIA DO ALTO TOCANTINS<br><a href="http://www.serrano.neves.nom.br/conBSB/conBSB.htm">
http://www.serrano.neves.nom.br/conBSB/conBSB.htm</a><br><br>Ao que aparenta a coisa funciona em Portugal: <a href="http://biocar.com.sapo.pt/">http://biocar.com.sapo.pt/</a><br><br>Na Alemanha também: <a href="http://www.elsbett.com/pt/questoes-fundamentais/politica-energetica-global.html">
http://www.elsbett.com/pt/questoes-fundamentais/politica-energetica-global.html</a><br><br>Em algum lugar do Brasil com certeza: <a href="http://dsmm.cati.sp.gov.br/oleo_girassol.html">http://dsmm.cati.sp.gov.br/oleo_girassol.html
</a><br><br>e com utilidade prática: <a href="http://www.fendel.com.br">www.fendel.com.br</a><br><br>O avô da coisa não era tonto, só foi atropelado pela "cadeia econômica do combustível".<br><br>"O uso de óleos vegetais para combustíveis de motores hoje é insignificante. Mas podem se tornar, com o tempo, um produto tão importante quanto o petróleo e o carvão são hoje". Rudolph Diesel, 1912.
<br><br>Deveras, meus 50 anos de ouvir falar e nada ver acontecer, me autorizam a dizer que se algum brasileiro inventar o motor que queima água, os problemas derivados da queima direta da água serão resolvidos com a criação da "bioágua aditivada" a ser produzida em imensas destilarias.
<br><br>Risos<br><br>Coisa de País ainda emergente, como mostram as estatísticas que ocupam os extremos da faixa: PIB lá encima e IDH lá embaixo, como apregoa Paul Singer (pobreza hereditária) e cantam "As meninas" (... o de cima sobe e o de baixo desce ...)
<br><br>Continuo apostando que serão encontradas as oleaginosas que produzam a melhor relação entre a queima e a produção local, vez que não falta competência na EMBRAPA.<br><br><br>Saudações sócio-ambientais<br>Serrano Neves
<br><a href="mailto:serrano@serrano.neves.nom.br">serrano@serrano.neves.nom.br</a><br><br>Amigo do Lago da Serra da Mesa<br><a href="http://www.serrano.neves.nom.br">http://www.serrano.neves.nom.br</a><br><br><br><br>------------- Segue mensagem original! -------------
<br><br>De: Jorge Gerônimo Hipólito <<a href="mailto:hipolitojgh@yahoo.com.br">hipolitojgh@yahoo.com.br</a>><br>Data: Fri, 15 Jun 2007 10:19:26 -0300<br>Para: <<a href="mailto:oleo-l@rumba.ufla.br">oleo-l@rumba.ufla.br
</a>><br>Assunto: [oleo-l] 0705910897<br><br><br><br>CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O PINHÃO MANSO ( Jatrofa curcas L. ) E A NECESSIDADE URGENTE DE PESQUISAS , DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS PARA ESTA PLANTA NAS CONDIÇÕES BRASILEIRAS.
<br><br>NAPOLEÃO ESBERARD DE MACÊDO BELTRÃO PESQUISADOR DA EMBRAPA , BOLSISTA DO CNPq , PROFESSOR COLABORADOR DA UFPB.<br><br><br><br>Como já é do conhecimento de toda sociedade brasileira , estamos vivendo na atualidade uma grande e possivelmente duradoura transição energética em todo mundo , que hoje é quase totalmente dependente do petróleo e do carvão mineral , dentro da atual malha energética, a iniciar pela agricultura que modernamente é definida como sendo a "Ciência capaz de transformar petróleo em alimento e fibra " , sendo que somente no nosso pais , por ano , gastam-se cerca de seis bilhões de litros de diesel diretamente na agricultura , dos 40 bilhões consumidos, dos quais 30 % importados . Devido a dimensão continental do nosso pais , e da sua diversidade de clima e de solos , estima-se que se tenha aqui mais de 200 espécies de oleaginosas com potencial para produzir óleo para ser fonte de matéria -prima para a produção de biodiesel ( energia ) , o que é uma grande vantagem e ao mesmo tempo uma dificuldade , pois para cada agronegócio temos que ter toda a cadeia funcionando em sincronia . Para as condições do semi-árido brasileiro , que representa cerca de 70 % do território Nordestino ( 18 % da área territorial do pais ) , tem-se algumas opções , tanto para cultivo de sequeiro , quanto para cultivo irrigado , com destaque para a mamona ( Ricinus communis L. ) , o algodão herbáceo , entre outras. Recentemente , a pouco mais de três anos , surgiu o interesse pelo pinhão manso , que tem a vantagem de ser perene , possivelmente nativo daqui do Brasil , e com possibilidades de ser mais uma alternativa para a produção de óleo de boa qualidade para a produção sustentável de biodiesel no nosso pais. No mundo todo , existe pouco conhecimento sobre esta planta , cujo gênero tem mais de 170 espécies , sendo a mais importante a Jatrofa curcas L. e somente nos últimos 30 anos é que foi iniciando estudos agronômicos sobre a mesma , sendo ainda não domesticada ( SATURNINO et al. 2005 ) . como tudo que surge como novidade e possível alternativa , desperta grande interesse , por pessoas que nem da áreas do agronegócio são
<br>e surge também muitas informações não confiáveis e até distorcidas , como produtividades elevadas , superiores a 12 t / hectare , muito elevado teor de óleo , entre outras. Para Heller ( 1996 ) ha referencias de até 8,0 t / há , porem na aridez , tem-se citações de produtividades entre 200 a 800 kg de sementes / há . Fazendo-se um breve levantamento do que já foi gerado e / ou adaptado para o pinhão manso aqui no Brasil , que nem se quer tem estatísticas internacionais , com dados de produção , produtividade , teor de óleo , etc , obtidos em cada pais produtor , percebe-se que há muito o que fazer em termos de Pesquisa , desenvolvimento e inovação tecnológica ( P&D&I ) , e que ha a necessidade de investimentos em pesquisa. Não se conhece quase nada da bioquímica da e fisiologia desta planta , e até alguns aspectos agronômicos devem ser melhor investigados , pois ela tem elevada variabilidade natural , possuindo grande diversidade genética com polinização preferencialmente entomófila , podendo ter possivelmente elevada alogamia. Não existe cultivares definidas e há a necessidade urgente da definição , depois de escolher e caracterizar matérias promissores , de definir os passos tecnológicos para a composição de pelo menos dois sistemas de produção para esta cultura , um para condições de sequeiro no semi-árido e outro para condições de irrigação. Trata-se de uma espécie caducifólia , e apesar de resistente a seca , pode ter a produtividade comprometida , em regiões com precipitações pluviais abaixo de 600 mm / ano ( HENNING , 2005 , citado por SATURNINO et al . 2005 ) , o que freqüentemente ocorre no semi-ardo brasileiro. Nos dois trabalhos de revisão de literatura nacionais mais recentes sobre a cultura do pinhão manso , que são os de Arruda et al . 2004 e Saturnino et al. 2005 , observa-se que não existe nada ainda definido sobre a viabilidade desta cultura e também sobre um sistema de cultivo ideal tanto para as condições de sequeiro , dependente das chuvas , quanto irrigadas , pois até a populaç
<br>ão de plantas ideal e a configuração de plantio ainda não estão bem definidos . Não temos ainda o seu zoneamento ou ordenamento territorial , e alguns autores como Cortesão ( 1957 ) afirmam que o ótimo ecológico dela em termos de altitude é entre 500 a 800 metros , e que requer boa umidade relativa do ar para seu pleno crescimento e desenvolvimento. Sabe-se que não ha tempo para perder e é até louvável as ações pessoais e até institucionais , de órgãos governamentais e privados para se ter o pinhão manso como a grande opção para o semi-árido em termos de fornecedor de matéria -prima para a produção de biodiesel , com fomento para produção de sementes e mudas aos milhões , porem temos que ter cuidado e fazer uma planejamento estratégico sobre o assunto , pois é um cultivo perene que , em outros paises , somente passa a ser econômico a partir do quarto ano de exploração , tem uma torta que apesar de rica em nutrientes , tem elevado teor de lignina , em media 14,25 % com relação ao peso da semente , substancia química de natureza complexa e de difícil digestão até por ruminantes , sendo um polímero de fenil propano , e associada a celulose , constituinte básico das paredes celulares dos vegetais. Na atualidade tem-se vários estudos em andamento em vários paises do mundo , como China , Índia , e o pinhão manso tem floração descontínua , com frutos na mesma inflorescência de idades diferentes , níveis de deiscência ainda não totalmente estudados e outros aspectos como outras aplicações do seu óleo , pois não é comestível ,considerando humanos e não substitui o óleo da mamona , em nada na ricinoquímica e não é solúvel em álcool , como o caso do da mamona . Em alguns Estados do Nordeste já se chegou ao cúmulo de tencionar substituir a mamona pelo pinhão manso , sem se ter a mínima informação tecnológica desenvolvida e validade para a região. Temos que ter paciência e investir em ciência e tecnologia na cadeia do pinhão manso , que nem se quer tem preço definido no mercado e a garantia de comercialização.
<br>É preciso que se tenha, em geral , a sensibilidade para canalizar recursos , financeiros e de pessoal , para a pesquisa com esta oleaginosa , iniciando-se com a montagem de um amplo banco de germoplasmas de tipos , entradas ou acessos , de varias localidades do Brasil e do exterior e sua caracterização agronômica e química , para depois se pensar em plantios comerciais , em grandes áreas .
<br><br>REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br><br>ARRUDA , F. P. de ; BELTRÃO , N. E . de M. ; ANDRADE , A. P. de ; PEREIRA , W. E . ; SEVERINO , L. S . Cultivo do pinhão manso ( Jatrofa curcas L. ) como alternativa para o semi-árido Nordestino. Revista Brasileira de Oleaginosas e Fibrosas. , Campina Grande , PB .
v.8 , n. 1 , p. 789-799 , jan-abril , 2004.<br><br>CORTESÃO , M . Cultura tropicais . Plantas oleaginosas , coqueiro , rícino , purgueira e aleurites. Lisboa , Portugal , Livraria Clássica Editora. 1957. p. 163-180.<br>HELLER , J . Physic nut. Jatrofa curcas L. Promoting the conservation and use of underutilized and neglected . 1. Institute of Plant Genetics and Crop Plant Research. Gaterleben / International Plant Genetic Resources Institute , Rome. 1906. 66 p.
<br><br>SATURNINO , H . M. ; PACHECO , D. D. ; KAKIDA , J. ; TOMINAGA , N . ; GONÇALVES , N. P. Cultura do pinhão -manso ( Jatrofa curcas L. ) . Informe agropecuário , Belo Horizonte , v. 26 , n. 229 , p. 44 - 78 , 2005.
<br><br><br>CAMPINA GRANDE , PARAÍBA , 24 DE JANEIRO DE 2006 .<br><br>Napoleão E. de Macêdo Beltrão<br><br><br><a href="http://www.mda.gov.br/saf/arquivos/0705910897.doc">www.mda.gov.br/saf/arquivos/0705910897.doc</a><br>
<br><br><br><br>_______________________________________________<br>oleo-l mailing list<br><a href="mailto:oleo-l@rumba.ufla.br">oleo-l@rumba.ufla.br</a><br><a href="http://rumba.ufla.br/mailman/listinfo/oleo-l">http://rumba.ufla.br/mailman/listinfo/oleo-l
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