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<H2 style="MARGIN: 18pt 0cm 6pt"><SPAN lang=PT
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face="Trebuchet MS"></FONT></FONT></SPAN> </H2>
<H2 style="MARGIN: 18pt 0cm 6pt"><SPAN lang=PT
style="FONT-SIZE: 12pt; mso-ansi-language: PT"><FONT color=#006699><FONT
face="Trebuchet MS">Envio-vos isto que me parece ser um excelente resumo sobre
as materias primas, no caso europeu, existe um plano europeo com quotas de
produção subsidiado pela política agrícola comum, onde existe protecção às
materiaa primas, mas não ao produto final, saludoa todos, mario.
</FONT></FONT></SPAN></H2>
<H2 style="MARGIN: 18pt 0cm 6pt"><SPAN lang=PT
style="FONT-SIZE: 12pt; mso-ansi-language: PT"><FONT color=#006699><FONT
face="Trebuchet MS">Segunda-feira, 22 de Janeiro de
2007<o:p></o:p></FONT></FONT></SPAN></H2>
<H3 style="MARGIN: auto 0cm"><A name=9155269386637211095></A><SPAN
style="FONT-SIZE: 12pt; COLOR: #666666; FONT-FAMILY: Georgia"><A
href="http://arquivosbrasilbio.blogspot.com/2007/01/matrias-primas-para-o-biodiesel-no.html"><SPAN
lang=PT style="mso-ansi-language: PT"><FONT color=#800080>Matérias-primas para o
biodiesel no Brasil</FONT></SPAN></A></SPAN><SPAN
style="FONT-SIZE: 12pt; COLOR: #666666; FONT-FAMILY: Georgia; mso-ansi-language: PT">
<SPAN lang=PT><o:p></o:p></SPAN></SPAN></H3>
<P><SPAN lang=PT
style="COLOR: #666666; FONT-FAMILY: Georgia; mso-ansi-language: PT">As
matérias-primas para a produção de biodiesel são: óleos vegetais, gordura
animal, óleos e gorduras residuais. Óleos vegetais e gorduras são basicamente
compostos de triglicerídeos, ésteres de glicerol e ácidos graxos. O termo
monoglicerídeo ou diglicerídeo refere-se ao número de ácidos. No óleo de soja, o
ácido predominante é o ácido oléico, no óleo de babaçu, o laurídico e no sebo
bovino, o ácido esteárico.<BR><BR>Algumas fontes para extração de óleo vegetal,
com potencial para ser utilizado na produção de biodiesel, são: baga de mamona,
polpa do dendê, amêndoa do coco de dendê, amêndoa do coco de babaçu, semente de
girassol, amêndoa do coco da praia, caroço de algodão, grão de amendoim, semente
de canola, semente de maracujá, polpa de abacate, caroço de oiticica, semente de
linhaça, semente de tomate e de nabo forrajeiro.<BR><BR>Entre as gorduras
animais, destacam-se o sebo bovino, os óleos de peixes, o óleo de mocotó, a
banha de porco, entre outros. Os óleos e gorduras residuais, resultantes de
processamento doméstico, comercial e industrial também podem ser utilizados como
matéria-prima.<BR><BR>Os óleos de frituras representam grande potencial de
oferta. Um levantamento primário da oferta de óleos residuais de frituras,
suscetíveis de serem coletados, revela um potencial de oferta no País superior a
30 mil toneladas por ano.<BR><BR>Algumas possíveis fontes dos óleos e gorduras
residuais são: lanchonetes e cozinhas industriais, indústrias onde ocorre a
fritura de produtos alimentícios, os esgotos municipais onde a nata sobrenadante
é rica em matéria graxa, águas residuais de processos de indústrias
alimentícias.<BR><BR>Entre as culturas temporárias, podemos destacar a soja, o
amendoim, o girassol, a mamona e a canola. A soja, apesar de ser maior fonte de
proteína que de óleo, pode ser uma importante matéria-prima no esforço de
produção de biodiesel, uma vez que quase 90% da produção de óleo no Brasil
provém dessa leguminosa.<BR><BR>O amendoim, por ter mais óleo que proteína,
poderá voltar a ser produzido com grande vigor nessa era energética dos óleos
vegetais. De fato, se se desejar expandir a produção de óleos em terras
homogêneas do cerrado brasileiro, com absoluta certeza o amendoim poderá ser a
melhor opção, pois é uma cultura totalmente mecanizável, produz um farelo de
excelente qualidade nutricional para rações e para alimentos, e ainda possui, em
sua casca, as calorias para a produção de vapor.<BR><BR>O girassol situa-se numa
posição intermediária entre a soja e o amendoim.<BR><BR>As características
alimentares de seu óleo poderão dificultar o seu emprego na produção energética.
No entanto, poderão favorecer um deslocamento de parte expressiva do óleo de
soja para a produção de biodiesel. O girassol, produzido em safrinhas, na
rotação de culturas, pode render 800 litros de óleo por hectare, rendimento
próximo ao da soja.<BR><BR>Outra cultura temporária de destaque é a da mamona.
Essa cultura pode vir a ser a principal fonte de óleo para produção de biodiesel
no Brasil. Estudos multidisciplinares recentes sobre o agronegócio da mamona
concluíram que ela constitui, no momento, a cultura de sequeiro mais rentável em
certas áreas do semi-árido nordestino.<BR><BR>Nesses estudos verificou-se, com
base em séries históricas das áreas tradicionalmente produtoras de mamona, uma
produtividade média de 1.000 kg por ano de baga de mamona por hectare. Contudo,
essa produtividade é considerada conservadora, pois, com as modernas cultivares
desenvolvidas pelo Embrapa, atingiu-se produtividade superior a 2.000 kg por
hectare por ano.<BR><BR>A cultura de maior destaque mundial para a produção de
biodiesel é a da canola. O óleo de canola é a principal matéria-prima para
produção de biodiesel na Europa. A produtividade, situada entre 350 e 400 kg de
óleo por hectare, tem sido considerada satisfatória para as condições européias.
O agronegócio da canola envolve a produção e comercialização do farelo, rico em
proteínas, que corresponde a mais de 1.000 kg por hectare e, além disso, a sua
lavoura promove uma excelente adubação natural do solo. A canola pode ser
cultivada no Brasil, a exemplo das culturas temporárias, por meio de uma
agricultura totalmente mecanizada.<BR><BR>Entre as culturas permanentes, pode-se
destacar o dendê e o babaçu. A cultura do dendê pode ser uma importante fonte de
óleo vegetal, pois apresenta a extraordinária produtividade de mais de 5.000 kg
de óleo por hectare por ano.<BR><BR>Esse valor é cerca de 25 vezes maior que o
da soja. Contudo, esse valor somente é atingido 5 anos após o plantio.<BR><BR>O
óleo extraído do coco do dendê pode ser obtido da polpa e das amêndoas.<BR><BR>O
óleo da polpa, denominado de óleo de dendê, é o tradicional óleo da culinária
baiana, de cor vermelha, com sabor e odor característicos, sendo comercializado
internacionalmente com a designação “palm oil”. Seu preço varia na faixa de 300
a 400 dólares a tonelada. O óleo obtido das amêndoas, denominado de óleo de
palmiste, é comercializado no mercado internacional com preços superiores 500
dólares a tonelada.<BR><BR>Outra cultura permanente de destaque é a do babaçu. O
coco de babaçu possui, em média, 7% de amêndoas, com 62% de óleo. Assim, o
babaçu não pode ser considerado uma espécie oleaginosa, pois possui somente 4%
de óleo.<BR><BR>No entanto, a existência 17 milhões de hectares de florestas
onde predomina a palmeira do babaçu e a possibilidade de aproveitamento integral
do coco tornam possível seu aproveitamento energético.<BR><BR>A tabela 3.1
mostra, com dados disponíveis na literatura (Parente, 2003), a produtividade de
diferentes oleaginosas e seu potencial de geração de
empregos.<BR><BR>Admitindo-se que 2% do óleo diesel fosse substituído por
biodiesel (B2) e que o volume do óleo vegetal seja equivalente ao do biodiesel
produzido, seriam necessárias 680 mil toneladas de óleo vegetal. Caso esse óleo
fosse produzido a partir da mamona, poderiam ser empregadas até 723 mil famílias
e cultivados cerca de 1,5 milhão de hectares. Contudo, nesse caso, a renda
familiar seria muito baixa, pois cada família cultivaria o suficiente para
produzir apenas 940 kg de óleo por ano.<BR></SPAN><SPAN
style="COLOR: #666666; FONT-FAMILY: Georgia"><A
href="http://www.camara.gov.br/internet/infdoc/Publicacoes/html/pdf/Biodiesel03.pdf"
target=_blank><SPAN lang=PT style="mso-ansi-language: PT"><FONT
color=#0066cc>Fonte: Biodiesel e Inclusão Social</FONT></SPAN></A></SPAN><SPAN
lang=PT
style="COLOR: #666666; FONT-FAMILY: Georgia; mso-ansi-language: PT"><o:p></o:p></SPAN></P>
<P class=post-footer-linepost-footer-line-1 style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><FONT
face="Trebuchet MS"><FONT color=#006699><SPAN class=post-author><SPAN lang=PT
style="FONT-SIZE: 12pt; mso-ansi-language: PT">Postado por Manoel Neto
</SPAN></SPAN><SPAN class=post-timestamp><SPAN lang=PT
style="FONT-SIZE: 12pt; mso-ansi-language: PT">às </SPAN></SPAN></FONT><SPAN
class=post-timestamp><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt"><A title="permanent link"
href="http://arquivosbrasilbio.blogspot.com/2007/01/matrias-primas-para-o-biodiesel-no.html"><SPAN
lang=PT style="mso-ansi-language: PT"><FONT
color=#800080>12:34</FONT></SPAN></A></SPAN></SPAN><SPAN
class=post-timestamp><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; mso-ansi-language: PT"><FONT
color=#006699> </FONT></SPAN></SPAN></FONT><SPAN lang=PT
style="FONT-SIZE: 12pt; mso-ansi-language: PT"><o:p></o:p></SPAN></P></DIV></DIV>
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style="PADDING-RIGHT: 0px; PADDING-LEFT: 5px; MARGIN-LEFT: 5px; BORDER-LEFT: #000000 2px solid; MARGIN-RIGHT: 0px">
<DIV style="FONT: 10pt arial">----- Original Message ----- </DIV>
<DIV
style="BACKGROUND: #e4e4e4; FONT: 10pt arial; font-color: black"><B>From:</B>
<A title=lcardoso@plantabio.com.br
href="mailto:lcardoso@plantabio.com.br">Luciano Murta</A> </DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>To:</B> <A title=oleo-l@rumba.ufla.br
href="mailto:oleo-l@rumba.ufla.br">oleo-l@rumba.ufla.br</A> </DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Sent:</B> Sunday, June 10, 2007 8:18 PM</DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Subject:</B> Re: [oleo-l] Discussão</DIV>
<DIV><BR></DIV>As próprias plantas.<BR><BR>
<DIV><SPAN class=gmail_quote>Em 10/06/07, <B class=gmail_sendername>Rico</B>
<<A href="mailto:rico@nitnet.com.br">rico@nitnet.com.br</A>>
escreveu:</SPAN>
<BLOCKQUOTE class=gmail_quote
style="PADDING-LEFT: 1ex; MARGIN: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; BORDER-LEFT: rgb(204,204,204) 1px solid">Quem
vai ficar responsável pela eliminação do CO2 emitido pela combustão
do<BR>biodiesel
produzido?<BR><BR>_______________________________________________<BR>oleo-l
mailing list<BR><A href="mailto:oleo-l@rumba.ufla.br ">oleo-l@rumba.ufla.br
</A><BR><A
href="http://rumba.ufla.br/mailman/listinfo/oleo-l">http://rumba.ufla.br/mailman/listinfo/oleo-l</A><BR></BLOCKQUOTE></DIV><BR><BR
clear=all><BR>--
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