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<DIV><TR><TD class=tit-noticias colspan="2">&nbsp;Nos biocombustíveis está uma 
das soluções para a agricultura </TD></TR><TR valign="top"><TD 
class=subtit-noticias colspan="2"></TD></TR><TR valign="top"><TD 
class=credito-noticias colspan="2"></TD></TR><TR valign="top"><TD 
class=texto-noticias colspan="2"><SPAN 
class=data-noticias>11.Jun.2007&nbsp;|</SPAN> Waldir Guerra *<BR><BR>Pronto, foi 
só aparecer uma boa oportunidade para aumentar os ganhos nas empobrecidas 
lavouras produtoras de grãos e lá vêm os dois quixotescos, Fidel Castro e Hugo 
Chaves, dizendo que o uso de biocombustíveis como fonte de energia irá causar 
falta de alimentos para os países pobres.<BR>De Fidel Castro se poderia esperar 
essa posição antagônica ao Brasil, pois esperar o quê mais deste caudilho senão 
mais uma tirada à moda de Don Quixote de La Mancha, coisa que ele vem fazendo há 
mais de quarenta anos. Seu governo começou no início da década de 60 em Cuba e 
lá ainda está ele combatendo moinhos de vento e sonhando em transformar a 
pequenina ilha como um exemplo de prosperidade, coisa que ainda continua em sua 
fértil imaginação porque o povo cubano, de prosperidade, ainda nada viu. 
<BR>Agora Fidel Castro, o Don Quixote moderno, auxiliado por seu novo escudeiro 
Hugo Chaves, o moderno Sancho Pança, estão, os dois, dispostos a sabotar o 
projeto brasileiro de tornar-se o grande fornecedor de biocombustíveis.<BR>Pra 
começo de conversa seria bom que o presidente Lula – o grande entusiasta dos 
biocombustíveis – dissesse a esses dois desinformados que para cada mil litros 
de combustível (biodiesel) produzidos com soja sobram mais de três mil quilos de 
farelo (leia comida para frangos, gado, suínos e mesmo comida humana). Para cada 
litro de biodiesel produzido com girassol, sobra mais de dois quilos de farelo. 
Assim, se o Brasil ampliar sua produção de grãos, (soja, milho, girassol e 
outros cereais) com o uso destes para biocombustíveis, haverá também uma grande 
ampliação na produção de farelos o que significa aumento na produção de comida e 
não o contrário como afirmam os quixotescos presidentes de Cuba e 
Venezuela.<BR>Mesmo a afirmação de que a cana viria ocupar espaço de lavouras 
reduzindo com isso a produção de alimentos é uma afirmação que o ex-ministro 
espanhol Felipe Gonzáles se referiu como "um falso dilema". Tomemos como 
exemplo, grosso modo, o caso de Mato Grosso do Sul que hoje tem dez destilarias 
produzindo álcool e pretende licenciar mais quarenta. Se essas novas destilarias 
absorverem a produção de 25 mil hectares de cana em cada uma, apenas um milhão 
de hectares novos serão ocupados com a cultura de cana. Ora, quem não sabe que o 
MS tem milhões de hectares com pastagens degradadas e a cana seria uma ótima 
forma de recuperar essas terras hoje praticamente improdutivas. <BR>A capacidade 
do Brasil em tornar-se o grande fornecedor de biocombustíveis para o mundo todo 
não está apenas na sua disponibilidade de terras aptas para isso, mas em ter 
também a melhor tecnologia para produzi-los, como é o caso do álcool combustível 
e a nossa comprovada competência nessa área.<BR>Na transformação de grãos em 
óleo e do óleo para o biodiesel temos aqui dezenas de indústrias instaladas e 
produzindo, tudo com tecnologia tupiniquim e já fornecem milhões de litros por 
mês que vão sendo consumidos em lugar do poluente diesel do petróleo. <BR>Agora, 
para que o projeto dos biocombustíveis dê certo será necessário que o presidente 
Lula explique bem, tanto a Fidel Castro como a Hugo Chaves e depois fechem a 
boca a esse respeito, pois a gente sabe o estrago que essas duas línguas fazem 
pelo mundo afora.<BR><BR><I>* Cidadão douradense; foi vereador, secretário do 
Estado e deputado federal.</I></TD></TR></DIV></BODY></HTML>