[oleo-l] Não sair da lista

Quinta Junho 14 14:50:40 BRT 2007

  serrano,

  que exagero, em 1973 o exministro rodrigues apresentou ao entao presidente gal. ernesto geisel, proporsta de ethanol. nada. o criador do biodiesel apresentou tambem. nada.

  ao menos o atual governo deu bola para a iniciativa. e hoje vemos o quanto esta vingando no mundo, aver pelo volume de capital em movimento. se os pequenos nao tiverem competencia nao vao se estabelecer. 

  e o interior tambem tem de ser mais ativo. 
  mas com a internet fica dificil falar com esta tua atitude um pouco nao equilibrada.

  agora essa lista tem de ser melhor gestionada tambem

  grato,
  antonio rodrigues

Tais Vicari <tais em veraz.com.br> wrote:
  Prezado Serrano,
eu sou uma leiga neste assunto. Trabalho com comunicação editando, 
inclusive, uma revista chamada Permacultura Latina, onde um dos temas é a 
energia renovável.
Estou aprendendo com vocês e concordo que é uma pena quando a academia isola 
o povo comum.
De qualquer forma, agradeço os contatos feitos e espero que continuemos com 
esta discussão que tanto tem acrescentado.
Um grande abraço,
Taís

----- Original Message ----- 
From: "Instituto Serrano Neves" 
To: 
Sent: Thursday, June 14, 2007 7:02 AM
Subject: [oleo-l] Não sair da lista

Formação do COMITÊ DA BACIA DO ALTO TOCANTINS
http://www.serrano.neves.nom.br/conBSB/conBSB.htm

Nunca vira uma debandada tão grande de uma lista, mas o teor das mensagens 
pode ser um indicador do que está acontecendo.

Analiso no sentido de contribuir.

As mensagens postadas ocuparam toda a extensão do tema: do biodiesel 
estratégico ao aproveitamento do óleo de fritura, e isto significa que do 
chão ao céu da plataforma social existe preocupação e busca de solução.

Do ponto de vista sócio-ambiental isto é bom visto que as soluções 
estratégicas lidam com grandes fluxos que não são percebidos pelo "povo". 
Por exemplo: o transporte realizado por uma enorme frota de veículos e que 
garante o abastecimento não é percebido pelo "povo", mas o "povo" poderia 
perceber que o uso de um combustível mais barato refletiu no preço da 
passagem do transporte coletivo, e muito sensível seria para os "pequenos" 
sentirem que podem rodar com suas velhas caminhonetes de forma "bem" mais 
barata e melhorar sua economia.

A queima direta do óleo vegetal foi atacada e está sujeita à "morte" sem que 
fosse apontada alguma solução que a viabilizasse, ou seja, ninguém se moveu 
para deter as emissões de carbono dos combustíveis fósseis nem com as 
queimadas urbanas que liberam dioxinas e levam milhares (ou milhões) de 
crianças aos hospitais, mas estão preocupados com a vida útil dos motores e 
com emissões que podem ser resolvidas pela tecnologia.

O biodiesel estratégico resolve questões macro mas não melhora em nada o 
panorama de um Brasil desconhecido pelos cientistas e pelos governantes, no 
qual o "povo" precisa de soluções "domésticas".

O biodiesel estratégico como "indústria" gerará recursos para o governo 
aumentar o assistencialismo, vez que sai mais barato dar cestas básicas do 
que criar uma economia na qual o pequeno possa participar de forma eficaz.

O biodiesel estratégico e o etanol poderão despejar entre 10 e 45 toneladas 
de solo fértil nas matrizes hídricas, mas isto acontecerá aqui no interior, 
no Brasil que os cientistas não conhecem.

A pressão da monocultura sobre o meio-ambiente e sobre as pequenas 
propriedades não tem sido preocupação do governo ou dos técnicos, e muito 
menos dos cientistas.

Que País queremos construir, ou reconstruir ?

Parece que é um País no qual o povo serve para duas coisas: votar e sofrer 
as consequências do desenvolvimento econômico.

O interessante é que em todas as outras listas de discussão da qual 
participo acontece coisa semelhante: é só o "povo" entrar que a discussão 
para de fluir.

Realmente ! se a ciência não tiver "tolerancia" e humildade para transferir 
conhecimento em versões populares de utilidade prática, ou se os cientistas 
"por falta de tempo" não puderem dar alguma contribuição para a sociedade, 
fiquemos nós, os do "sabão feito com óleo usado" ou do trator velho que 
precisa rodar para garantir o sustento dos filhos.

Ao receber o convite da UFLA fiquei deveras animado: enfim uma universidade 
vai me ouvir, eu, um jurista preocupado com a construção de uma sociedade 
livre, justa e solidária.

Eu fico, e fico com a esperança de que, nesta lista, obtenha uma validação 
que me permita chegar no pequeno produtor e incentivá-lo a plantar girassol 
e produzir óleo para queimar no seu trator velho e poder dizer-lhe que as 
informações são seguras porque oriundas de uma universidade.

Saudações sócio-ambientais
Serrano Neves
serrano em serrano.neves.nom.br

Amigo do Lago da Serra da Mesa
http://www.serrano.neves.nom.br

------------- Segue mensagem original! -------------

De: "Thomaz Augusto Guisard Restivo" 
Data: Wed, 13 Jun 2007 21:43:24 -0300
Para: , "jmr16" , 
"oleo-l" 
Assunto: Re: [oleo-l] Sair da lista

Favor retirar meu nome.
Thomaz A Guisard Restivo
----- Original Message ----- 
From: luizmartinho em priambrazil.com
To: jmr16 ; oleo-l
Sent: Wednesday, June 13, 2007 8:52 PM
Subject: Re: [oleo-l] Sair da lista

Amigos:

Desculpem-me, mas peço também para sair da lista. Sei que o assunto 
biodiesel é interessantíssimo, mas não tenha tempo de acompanhar a 
discussão.

Luiz Martinho

luizmartinho em priambrazil.com

>-----Original Message-----
>From: jmr16 [mailto:jmr16 em uol.com.br]
>Sent: Wednesday, June 13, 2007 02:27 PM
>To: 'oleo-l'
>Subject: [oleo-l] Sair da lista
>
>
>
>Caros,
>
>Desculpem-me, mas peço para sair da lista. Sei que o assunto biodiesel é 
interessantíssimo, mas não tenha tempo de acompanhar a discussão.
>
>
>Atenciosamente,
>
>João Carlos Rodrigues

antonio rodrigues 
thanks & best regards,

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